Um dos grandes desafios ao realizar a gestão de energia para consumidores é quando nos deparamos com estratégias de contratação de energia de longo prazo para empresas multinacionais que possuem unidades consumidoras em diversos países, onde as matrizes energéticas são completamente distintas. Ou seja, as estratégias de proteção para compra energia e as tomadas de decisão utilizam critérios distintos, a depender de cada país, o que pode acarretar em impacto financeiro na compra de energia.
Por exemplo, a matriz energética dos Estados Unidos é primordialmente dependente de fontes térmicas convencionais. Em 2017, de acordo com a EIA (U.S. Energy Information Administration), 82% de toda a produção de energia foi gerada por térmicas a Gás Natural (32%), Carvão (30%) ou Nuclear (20%). Se olharmos para o outro lado do Atlântico, as principais economias europeias também têm predominância de fontes de geração térmica convencionais, Alemanha (62,5%), França (81%, sendo 73% de Geração Nuclear) e Reino Unido (75,1%). Sendo assim, a estratégia estruturada para compras de energia no Brasil, onde há a predominância da geração através das Usinas Hidráulicas, normalmente, conflita com as estratégias utilizadas em outros países, uma vez que a metodologia de precificação é completamente diferente.
Neste momento, a principal dificuldade é a aprovação, quando a mesma acontece na matriz americana ou europeia do cliente, uma vez que, normalmente, em países onde a geração é predominantemente proveniente de usinas térmicas convencionais, não há o costume de comprar contratos de longíssimo prazo, superiores há três anos. No mercado de energia Brasileiro, se o cliente tem um perfil conservador aliado à predominância da geração hidráulica, essa estratégia de monitorar o mercado sempre três anos para frente, é fundamental para garantir os resultados apresentados e cumprir os orçamentos de energia aprovados internamente na companhia.
Somando-se a isso é extremamente complexo e difícil encontrar uma “Janela de Contratação de Energia” no mercado brasileiro, como já detalhado no artigo “Existe um momento certo para comprar energia no Ambiente de Contratação Livre?”, publicado em 28/06/2017
Para sair dessa encruzilhada, melhorar o atendimento dos nossos clientes e garantir os resultados com consistência, fundamentação técnica e soluções globais, com expertise local, a Ecom Energia investe, desde 2011, na sua área de atendimento internacional, por meio de parceiro global, para atender aos mercados americano, europeu e até mesmo o asiático. Mais recentemente, no ano de 2015, a Ecom Energia abriu seu escritório no Chile e se tornou uma multinacional de fato, com abrangência de atendimento também na Colômbia. Assim, a Ecom passou a oferecer aos seus clientes, profissionais especializados no Mercado de Energia Global, uniformizando conceitos, custos, comparações de consumo e preços de todas as unidades consumidoras do cliente em um único ambiente e uma única interface para o cliente.
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