[:pb]Redução de custos e maior rentabilidade, entenda como:
Primeiramente, com o objetivo de tornar esse artigo menos técnico e mais didático, é importante esclarecer o significado do termo “matriz elétrica nacional”. Esse termo refere-se a todos os geradores de energia elétrica que estão conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), ou seja, os responsáveis por produzir a eletricidade que é consumida no dia-a-dia, na maioria das casas, apartamentos, centros comerciais, hospitais, escolas, indústrias, entre outros consumidores em nosso país.
Tais geradores de energia elétrica estão comumente localizados em áreas afastadas dos grandes centros e, assim, não são de conhecimento “visual” da maior parte da população. A usina hidrelétrica Itaipu Binacional, por exemplo, está localizada no Rio Paraná, no trecho de fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Mesmo localizada em uma região remota, é possível que a eletricidade produzida por Itaipu esteja alimentando um ponto de consumo próximo a você, neste exato momento.
Uma das unidades de medida mais utilizadas por geradores é o “megawatt” (MW), que indica a potência da qual dispõem para geração de energia elétrica. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), aponta que ao final de 2017, o Brasil tinha pouco mais de 158.000 megawatts (MW) de capacidade de geração de energia elétrica no sistema nacional.
Representatividade da geração distribuída (GD) na matriz elétrica brasileira
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) concede o registro das unidades de geração distribuída apenas às concessionárias ou permissionárias de distribuição, por meio do Sistema de Registro de Geração Distribuída (SISGD). Segundo dados extraídos da base da ANEEL em Novembro/2018, a geração distribuída soma, aproximadamente, 559 MW de potência instalada, concentrados principalmente em fonte solar (mais de 80%), conforme gráfico abaixo:
A potência de 559 MW de geração distribuída representa apenas ~0,35%, frente aos 158.000 MW de potência instalada no Brasil, conforme indicado no gráfico “pizza” anterior. Isto por si só já é motivo de atenção, posto que a proporção é ínfima.
Ademais, essa pequena representatividade pode ser ainda menor se levarmos em consideração a energia elétrica efetivamente produzida, pois para cada projeto de geração de energia elétrica há um percentual [%] de aproveitamento da potência instalada.
Portanto, é racional esperar que um projeto de mesma potência solar gere mais energia elétrica se for localizado no Nordeste do Brasil, do que se localizado em uma região serrana no Sul do País. Isto ocorre porque na primeira região citada “faz mais Sol” do que na segunda – ou, em linguagem técnica, há uma irradiação solar superior.
É factível encontrar fonte térmica com aproveitamento de ~90% da potência; hídrica ~60%; e eólica ~45%. Já a solar fotovoltaica tem um aproveitamento médio inferior às demais fontes mencionadas, embora apresente outras características vantajosas – por exemplo, a facilidade de instalação e remoção dos equipamentos e a viabilidade em pequena escala.
Como a geração distribuída advém predominantemente da fonte solar (458 MW), que tem aproveitamento menor, restaria (provavelmente) com representatividade de geração de energia elétrica inferior a 0,35%, quando comparada à matriz elétrica nacional.
Portanto, a representatividade da geração distribuída na matriz elétrica nacional ainda é baixíssima. Se considerados os benefícios que esta modalidade traz ao sistema elétrico nacional e aos consumidores, o valor fica muito aquém do que poderia ser.
Com a Resolução nº 482/2012 os consumidores passaram a ter acesso a geração distribuída e, aos poucos, a GD ganha mais espaço no mercado como uma solução eficaz para a redução dos seus custos com energia elétrica.
A ECOM entrega solução completa em Geração Distribuída, incluindo, mas não se limitando à: estruturação da viabilidade regulatória e comercial; indicação dos cenários de preços e benefícios; desenvolvimento e proposição de ativo de geração; acompanhamento e coleta de dados de medição da geração; gerenciamento de rateio da energia produzida entre as unidades de consumo; verificação de eventuais divergências nas faturas e elaboração de relatórios de apontamentos; atuação junto à Distribuidora de acordo com a necessidade de alocação de energia e acompanhamento de mudanças regulatórias e tarifárias.
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