“Outro ponto que também está ajudando na discussão é o contrato. O contrato no ACL é de três, no máximo cinco anos. O que Abraceel desenvolveu com o BNDES é uma espécie de garantia rolante. Você entrega o contrato e quando esse contrato está vencendo você troca e vai fazendo essa troca”, simplificou Gannoum, dizendo que atualmente o BNDES está com uma postura mais flexível em relação ao mercado livre. Esses contratos precisam ser trocados dois anos antes do vencimento. “A solução para o ACL é uma coisa que estudo há anos. A energia nova no mercado livre sempre encontrou problemas e o problema estava associado há dois fatores: prazo de contrato e valoração. A partir do momento em que a gente traz solução para essas duas características, a gente está avançando numa discussão que nunca conseguimos avançar”, declarou a presidente da Abeeólica. “Estamos caminhando para uma solução muito boa para resolver a questão da expansão da energia no mercado livre, isso vale para todas as fontes.” Segundo Gannoum, a abertura do mercado de energia é uma tendência inexorável e a fonte eólica precisa estar lá para atender a esse mercado. “Também é uma forma de a gente escoar a nossa capacidade produção e investimento, porque o mercado regulado não tem sido suficiente, até por conta do quatro econômico.” O evento está com fila de espera. Foram convidados representares de associações, comercializadoras, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Ministério de Minas e Energia (MME). Após o evento, será produzido um documento com o resumo das discussões. Serviço: Mercado Livre para Energia Eólica Onde: Hotel Unique – Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4700 – São Paulo Quando: 7 de junho de 2018 Informações: comunicacao@abeeolica.org.brEstamos caminhando para uma solução muito boa para resolver a questão da expansão da energia no mercado livre, isso vale para todas as fontes. Elbia Gannoum, da Abeeólica
FONTE: CANALENERGIA