Ecom mira pequenos consumidores | DCI

Ecom
  • 02/03/2017
  • 2 min de leitura

A comercializadora de energia Ecom planeja elevar em 30% sua carteira de clientes em 2017, com a migração de consumidores de pequeno porte para o mercado livre.

Para o sócio-diretor da Ecom Energia, Paulo Toledo, depois do boom de migração de grandes consumidores, o segmento de menor porte deve movimentar os negócios de comercialização. No último ano, a carteira de clientes da empresa cresceu 50%.

“Os últimos dois anos foram bem atípicos, com a migração ainda elevada. Mas neste ano, mesmo com a alta no número de clientes, o volume de energia comercializada deve ficar em linha com o que tivemos em 2016, porque a economia [brasileira] não está crescendo”, contou o executivo ao DCI.

O maior desafio ao atender consumidores menores, explicou ele, é a falta de conhecimento sobre o mercado livre. Isso faz com que o trabalho da Ecom se aproxime de uma consultoria, fornecendo toda a orientação e aconselhamento para os novos clientes.

“É preciso catequizar esse cliente, porque ele ainda não conhece o funcionamento do mercado. E enquanto um cliente de grande porte fecha a migração em um ou dois meses, os menores levam cerca de seis meses para concluir o processo”, disse Toledo.

Para avançar no segmento de consumidores menores, o executivo destacou que a equipe comercial da Ecom tem investimentos em comunicação que incluem a participação em eventos e realização de palestras. “Fazemos apresentação em associações pelo Brasil afora, o que tem um bom retorno. Em uma das cidades, um cliente foi indicando para outro e hoje estamos com uma presença grande no município. ”

A equipe comercial da Ecom hoje tem dez vendedores diretos e cerca de 30 representantes comerciais. Segundo Toledo, os representantes muitas vezes são empresas que vendem produtos relacionados ao setor elétrico. E, embora o interior do País represente um mercado potencial para a Ecom, a maior parte da demanda por migração ainda está concentrada nos grandes centros consumidores.

Fonte: DCI – matéria publicada em 02/03/2017

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