Todo o processo de produção de energia, da geração ao consumo, se transforma à medida que novas tecnologias vão surgindo. Nesse sentido, a energia sustentável busca equilibrar o sistema produtivo ao meio ambiente, evitando possíveis impactos nas gerações futuras.
Entenda mais profundamente o conceito de energia sustentável (e as diferenças para energias renováveis) e quais são os avanços tecnológicos que apontam para a diversificação da matriz energética brasileira e meios para a redução das emissões de CO2.
Indo além da energia renovável
Diferentemente do que muitos pensam, não basta somente investir em energia renovável. A energia, para ser sustentável, precisa ser desenvolvida a partir de critérios adequados, não importando a fonte ou o empreendimento. Isso ocorre quando a administração de recursos é segura e acessível para abastecer casas e manter a produtividade de empresas.
Não apenas isso. A energia renovável demanda condições favoráveis em todos os aspectos para ser sustentável. Isso passa pela quantidade da captação e pela maneira que é feita, e vai até a velocidade de reposição e sua relação com a comunidade ao redor. Se esses pontos não forem considerados, poderão afetar negativamente as pessoas, a economia e o meio ambiente, seja a curto ou longo prazo.
Assim, investir em energia sustentável significa promover condições e melhorias constantes para aproveitar o máximo dos insumos e evitar que se esgotem ou que os sistemas falhem, pensando na atual e futuras gerações.
Levantamentos de diversas instituições de pesquisa surgem para coordenar dados sobre a geração, transmissão, o armazenamento e consumo de energia, visando manter esse equilíbrio nas atividades que dependem de eletricidade.
Como as tecnologias sustentáveis são estudadas e aplicadas
Nesse sentido, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) traz o Projeto Institucional de Internacionalização (PrInt), estudo de desenvolvimento científico, social, econômico, ambiental e cultural para brasileiros e estrangeiros em território nacional e fora também. Este possui três temas prioritários, sendo um deles Tecnologia e Biodiversidade: Sustentabilidade, Energia e Meio Ambiente. Para a sondagem, o “consumo energético é um critério de definição de viabilidade de novas tecnologias”, o que ajuda a estruturar propostas que minimizam riscos, impactos e promovem o uso racional de recursos.
Aqui, quatro eixos são observados: os avanços na genômica e biodiversidade; tecnologia, energia, recursos naturais e sustentabilidade; extração de conhecimento de grandes volumes de dados na computação; e metodologias para aplicações voltadas ao desenvolvimento sustentável de cidades e para a preservação do meio ambiente. Algumas das inovações, por exemplo, utilizam resíduos orgânicos e processos extrativos aplicados a plantas para gerar energia elétrica. E mais: a automatização do uso racional dos recursos, como na virtualização que diminui o consumo energético de sistemas computacionais.
Soluções que antecipam o futuro
Além do planejamento e da eficácia, novas rotas tecnológicas estão sendo traçadas para implementar a energia sustentável. No Brasil, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) coordena um projeto de modernização do setor elétrico desde 2019, chamado Inserção de Novas Tecnologias. Isso, ao lado de representantes de órgãos importantes como:
- O Ministério de Minas e Energia (MME);
- A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
- O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS); e
- A Câmera de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A partir da identificação e análise de inovações energéticas, a viabilização com cenários a curto, médio e longo prazo foi mapeada. Veja a seguir as soluções.
Em primeiro lugar, para a oferta centralizada de energia, as tecnologias listadas foram as usinas híbridas e associadas, a energia eólica offshore, a energia dos oceanos, Small Modular Reactor e a repotenciação de usinas hidrelétricas. Em seguida, com relação ao armazenamento, são mencionadas baterias, hidrelétricas reversíveis e hidrogênio.
Já as tecnologias para suprir recursos energéticos distribuídos contam com a Geração Distribuída (GD), os veículos elétricos e sua estrutura para recarga. E também, o gerenciamento pelo lado da demanda (GLD) e a eficiência energética. Para a transmissão e operação, a aposta é a transmissão de corrente contínua de alta tensão (HVDC), as linhas de 1.000 kV, Dynamic Line Rating, bem como as linhas subterrâneas e big data.
Ademais, como conceitos experimentais para discussão, a EPE aponta como novos meios a transmissão de energia sem fio, a fusão nuclear, a geração de energia por meio de pedestres, eólica de pipas e a solar espacial.
Faça parte do avanço
A Geração Distribuída é o modelo de produção de energia elétrica feita no local de consumo ou próximo a ele, seja em residências, empresas ou indústrias. Sobretudo, sua origem provém de fontes renováveis como energia solar, eólica, biogás ou, até mesmo, de pequenas usinas hidrelétricas (PCHs).
Além disso, a eletricidade é conectada diretamente à rede pública de distribuição e, por isso, não requer o transporte de energia por linhas de transmissão a longa distância. Tudo feito sem riscos comerciais e o melhor: sem modificar o modo como recebe sua energia.
Já a gestão de usinas geradoras de energia compõe o planejamento e acompanhamento estratégico e operacional das instalações de sua empresa, garantindo seu perfeito funcionamento. Além disso, acompanha a gestão de risco até a intermediação de contratos com órgãos reguladores, entre outras providências.
Conclusão
Nesse sentido, a Ecom oferece essas e outras opções com assessoria completa, trazendo soluções com foco na máxima rentabilidade do empreendimento e no pleno cumprimento das exigências regulatórias, para te ajudar nas tomadas de decisão. Isso tudo por meio de um atendimento personalizado, ágil e eficiente, a fim de compartilhar mais de 20 anos de experiência no setor com nossos clientes.
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