Entendendo o principal beneficiário da Geração Distribuída – o consumidor do Grupo B (Baixa Tensão)

André Nogueira
  • 28/09/2018
  • 4 min de leitura

Os profissionais do setor elétrico utilizam expressões e conceitos conhecidos e convencionados por (quase) todos. Um conceito bastante comum é a divisão de perfil de consumidores por faixa de tensão: Grupo A (Alta/Média Tensão) e Grupo B (Baixa Tensão). Existem ainda, dentro do Grupo A e do Grupo B, subdivisões que constam inclusive em documentos oficiais da Aneel de conhecimento público. Tais subdivisões possibilitam uma regulação mais adequada do setor elétrico.

Porém, para quem não é do setor ou não tem conhecimentos técnicos em elétrica/engenharia, falar em nível de tensão pode parecer algo (muito) complicado. Como este artigo não tem a pretensão de ser técnico, vamos simplificar pensando da seguinte forma:

I) O Grupo A é composto por grandes consumidores de energia, como por exemplo fábricas, shopping centers, etc.;
II) Ao passo que o Grupo B é, de modo geral, composto por consumidores de energia menores. Por exemplo: padarias, barbearias, farmácias (…) e ainda residências. Ou seja, você, na sua casa ou apartamento, é muito provavelmente um consumidor de Grupo B (Baixa Tensão) – a menos que resida em um shopping center ou similar, algo não tão convencional.

Mas por que é importante que você entenda isto?

Por uma simples razão: o valor da tarifa da distribuidora elétrica, que você paga mensalmente, depende do Grupo (e subdivisões) que a unidade consumidora está enquadrada. Em outras palavras: sua conta pode ter um valor unitário da energia mais alto ou mais baixo a depender se você é um grande consumidor (Grupo A), ou se você é um pequeno consumidor (Grupo B). Existem ainda outros fatores que influenciam no valor da tarifa, mas que não são foco deste artigo – exemplo das bandeiras tarifárias, modalidade (convencional, branca, verde, azul…), classe (residencial, rural, comercial, …), entre outros.

Se a unidade de consumo pertence ao Grupo A, é possível que ela preencha os requisitos necessários para migração ao Mercado Livre de Energia e, a partir disso, tenha acesso a um mercado que pode proporcionar grandes reduções nos gastos com energia elétrica.

Todavia, as unidades de consumo pertencentes ao Grupo B estão vetadas de participar no Mercado Livre de Energia. Por isso, se você busca redução nos gastos com a conta de luz, para um ponto de baixo consumo – padaria, farmácia, ou mesmo sua residência –, sua alternativa é a Geração Distribuída da Ecom!

O quanto de redução você vai conseguir no valor da conta de luz, vai depender de algumas variáveis, entre elas: o projeto de geração, a distribuidora na qual o ponto está conectado (tarifas podem variar muito entre as distribuidoras), a norma tributária estadual (alíquotas e aplicação), entre outros aspectos. Mas uma coisa é certa: economia na sua conta de luz!

Independentemente do tamanho imediato da redução dos gastos, considerando os reajustes tarifários anuais que têm apresentado, muitas vezes, o aumento significante nas tarifas cobradas pelas distribuidoras de energia elétrica – a Geração Distribuída pode ser uma boa alternativa para você, consumidor conectado no Grupo B (Baixa Tensão).

A ECOM ENERGIA entrega solução completa em Geração Distribuída, que engloba, mas não se limita à: estruturação da viabilidade regulatória e comercial; indicação dos cenários de preços e benefícios; desenvolvimento e proposição de ativo de geração; acompanhamento e coleta de dados de medição da geração; gerenciamento de rateio da energia produzida entre as unidades de consumo; verificação de eventuais divergências nas faturas e elaboração de relatórios de apontamentos; atuação junto à Distribuidora de acordo com a necessidade de alocação de energia; e acompanhamento de mudanças regulatórias e tarifárias.

Quer saber mais sobre a Geração Distribuída?  Entre em contato com a Ecom Energia!

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