Gestão de energia é estratégia assertiva para supermercados

Diante do cenário de alta de preços, Ecom Energia apresenta oportunidades no mercado livre de energia para supermercadistas na APAS SHOW 2022. A gestão estratégica de energia auxilia planejamento orçamentário, garante redução dos custos com energia e, ainda, possibilita que empresas rentabilizem por meio da comercialização do insumo.

A energia elétrica figura entre os três maiores custos de operação das empresas. Ou seja, esse é um peso considerável carregado no ombro pelos gestores. Além disso, o cenário econômico global tem apresentado desafios importantes que os obrigam a buscar alternativas de economia.

É nessa hora que um corte de gastos essenciais à operação pode entrar na mira. Nesse contexto, o mercado livre de energia surge como um grande aliado do planejamento orçamentário de empresas. Nele, a redução dos custos com energia é garantida, entre outros benefícios, como a possibilidade de rentabilizar por meio da compra e venda do insumo, por exemplo.

APAS SHOW 2022 abordará o assunto “Gestão de Energia”

Para apresentar essas e outras oportunidades do mercado livre de energia aos supermercadistas, a Ecom Energia participa do APAS SHOW 2022. Essa será a maior feira de alimentos e bebidas da América Latina, que acontece na capital paulista de 16 a 19 de maio, no Expo Center Norte. A empresa atua há 20 anos no setor elétrico e foi responsável pela economia de mais de R$ 600 milhões em custos com energia nos últimos 5 anos para o setor supermercadista e varejista; e mais de 2 bilhões em economia de energia para clientes de diversos setores da economia, no mesmo período.

Para Márcio Sant’Anna, sócio-diretor da Ecom Energia, o desafio de garantir economia dentro do orçamento passa obrigatoriamente pela gestão estratégica de energia. De acordo com o executivo, esse é um olhar que vai definir quem será mais competitivo no mercado em que atua. “Com a energia no pódio dos custos que mais impactam o orçamento, estar no mercado livre é fator decisivo para a competitividade. Gerir estrategicamente o insumo traz economia significativa aos supermercados, que pode chegar a 40%”, explica o Sant’Anna.

Grupo de alimentos impactados pela alta das commodities

A expectativa para o primeiro semestre deste ano é de instabilidade em muitos setores da economia, principalmente naqueles sensíveis aos preços internacionais das commodities. Dessa forma, o conflito entre Ucrânia e Rússia, a alta dos combustíveis, a desorganização das cadeias logísticas e a inflação generalizada no mundo pressionam os preços no Brasil e refletem na ponta do consumo, onde estão os supermercados e a população.

Com isso, o segmento supermercadista registrou alta recorde em março para o grupo de alimentos, impactado pelo crescimento no valor das commodities. Em março, o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), apurado pela APAS (Associação Paulista de Supermercados) em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), foi de 2,64%, o maior da série histórica para o mês. Enquanto o IPS acumulado em 12 meses chegou a 15,22%.

E não menos importante, os principais indicadores que regem a economia seguem disparados e afetam a produção e o consumo. Por exemplo, o IPCA; que observa os preços da inflação, volta a ganhar força por conta da pressão internacional e acumula 10,54% nos últimos 12 meses. O mercado também vê aperto monetário mais intenso com a Selic a 13,25% no fim de 2022, de acordo com o último boletim Focus.

Benefícios do Mercado Livre de Energia para supermercadistas

Esse cenário pede estratégia afinada às oportunidades. Nesse sentido, os supermercadistas que optarem pelo Ambiente de Contratação Livre vão ter, além do benefício da redução de custos, a liberdade de negociar livremente os seus contratos de energia diretamente com diversos fornecedores. Além disso, obtém-se previsibilidade orçamentária e poderão alocar a energia contratada entre as suas unidades consumidoras, caso possuam mais de uma. Vale destacar também que o consumidor livre não terá a aplicação de bandeiras tarifárias.

Historicamente, os consumidores de energia que estão no mercado livre tiveram condições mais favoráveis do que os consumidores do mercado cativo. “Uma peça-chave e fundamental para que as empresas tenham sucesso e potencializem os seus ganhos e resultados no Ambiente de Contratação Livre, é a escolha do gestor de energia. Ou seja, a empresa de energia experiente que irá conduzir todos os processos pertinentes à gestão e as respectivas estratégias no ACL”, orienta Márcio.

Rede Pastorinho tem economia mensal de até 40% com eficiente gestão de energia

Com mais de 80 anos de varejo, a rede Pastorinho Supermercados só começou a sentir na ponta do lápis os benefícios do mercado livre em 2019, quando migrou do mercado cativo para o ambiente de contratação livre de energia. Hoje, das sete lojas da rede, seis já migraram para o ACL. A economia mensal com os custos de energia foi de 13% para 47% nos últimos seis meses. Enquanto a média economizada nesse período é de aproximadamente 31% .

Francisco Vieira, engenheiro de operações e manutenção da rede, avalia que o mercado livre proporcionou mais controle e previsibilidade dos custos com o insumo. Além disso, o executivo afirma que a economia obtida foi superior na comparação com o mercado cativo, principalmente por não haver a aplicação de bandeira tarifária. A flexibilidade na busca por preços de energia, muito mais interessantes nos contratos de médio e longo prazo, também foi citada como benefício percebido por Vieira. “Hoje avaliamos que, se estivéssemos ainda no mercado cativo, os custos com energia elétrica seriam bem mais altos e, consequentemente, estaríamos perdendo dinheiro”, complementa o executivo.

A rede Pastorinho também possui um projeto de geração própria de energia fotovoltaica. As usinas próprias atendem não só a matriz como outros imóveis da empresa, por meio da utilização de créditos de energia produzida.

Geração distribuída: alternativa de gestão de energia para pequenos supermercados

Uma alternativa de economia para consumidores menores, que não se enquadram na categoria de clientes potencialmente livres, está na Geração Distribuída. A modalidade de geração de energia elétrica é caracterizada pela proximidade dos geradores com os consumidores. Isso significa que na GD existem pequenos geradores instalados próximo aos centros de consumo, ou no mesmo local onde a energia é consumida. Os benefícios incluem economia, acesso às fontes limpas de energia, redução de perdas de eletricidade e a melhora da estabilidade do serviço de energia elétrica, por exemplo.

Como funciona o Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de Energia é um ambiente competitivo de negociação de energia elétrica, em que os participantes podem negociar livremente todas as condições comerciais como fornecedor, preço, quantidade de energia contratada, período de suprimento, pagamento, entre outras.

No Brasil, o mercado de energia está dividido em ACR (Ambiente de Contratação Regulada) onde estão os consumidores cativos, e ACL (Ambiente de Contratação Livre) formado pelos consumidores livres. Os consumidores cativos são aqueles que compram a energia das concessionárias de distribuição às quais estão ligados. Cada unidade consumidora, então, paga apenas uma fatura de energia por mês. Essa conta, portanto, inclui o serviço de distribuição e a geração da energia, além das tarifas, que são reguladas pelo Governo.

Por outro lado, os consumidores livres compram energia diretamente dos geradores ou comercializadores. Essa compra realiza-se através de contratos bilaterais com condições livremente negociadas, como preço, prazo, volume etc. Nesse sentido, cada unidade consumidora paga uma fatura referente ao serviço de distribuição para a concessionária local (tarifa regulada) e uma ou mais faturas referentes à compra da energia (preço negociado de contrato).

Na avaliação de Márcio Sant’Anna, o perfil de gestão mais adequado para os clientes que desejam migrar para o ACL ou para os clientes que já se encontram no ambiente livre, é aquele em que o gestor de energia explore todas as possibilidades de negócios existentes do mercado livre. “Isso envolve maximizar os resultados dos clientes, atuando de maneira proativa. Ou seja, antecipando e aproveitando oportunidades conjunturais. Além de estruturar e executar operações de acordo com o perfil de cada negócio, sejam elas de longo prazo e até mesmo pontuais, no mês a mês. Tudo isso liderado por um executivo de contas especialista em energia, dedicado e exclusivo, amparado pelas áreas de inteligência e regulatória”, conclui o executivo.

Sobre a Ecom Energia

A Ecom Energia é uma empresa de energia multinacional, com operações no Brasil e Chile. No Brasil está consolidada como uma das maiores comercializadoras de energia elétrica e uma das mais atuantes em gestão de energia. São mais de 2.000 empresas que confiam na nossa credibilidade. Durante os vinte anos de experiência, a nossa mesa já comercializou mais de 100 milhões de MWh. Nossa unidade de negócios focada na gestão de consumidores já gerenciou mais de 700 pontos de consumo, somando mais de R$ 1 bilhão em contratos de energia.

Enquanto isso, no Chile somos líderes em gestão de energia, onde também estamos presentes com nosso ativo de geração solar com capacidade de 3MW. Em outras palavras, o parque solar, localizado na cidade de Tiltil, produz volume capaz de atender a demanda energética de aproximadamente 2.200 residências.