A paralisação dos caminhoneiros tem causado impacto em diversos setores da economia e no setor elétrico não tem sido diferente.
As consequências vêm atingindo todos os agentes do setor, desde a Geração, Transmissão e Distribuição até o Consumo.
A geração de energia está sofrendo com o desabastecimento de combustível nas usinas termelétricas, principalmente as que operam com óleo diesel, tendo havido queda de energia em algumas localidades atendidas por essas usinas.
As empresas de transmissão e distribuição, têm adiado serviços de manutenção preventiva, priorizando atendimentos emergenciais.
Essa queda no ritmo da economia, está causando uma redução significativa no consumo de energia do país, chegando a quase 10%.
Em função do desabastecimento nas indústrias, muitas delas reduziram sua operação e algumas até suspenderam a produção. Há casos em que foram concedidas férias coletivas aos trabalhadores.
O comércio e os serviços também estão funcionando abaixo de sua capacidade. Algumas universidades e escolas suspenderam as aulas.
Tudo isso acontece em um momento onde foi definida a Bandeira Vermelha 2 para o mês de junho, na qual os consumidores cativos, ou seja, aqueles que estão no ambiente regulado, pagarão R$ 5,00 a mais para cada 100kWh consumido, mesmo tendo consumido menos.
Já os consumidores livres que reduzirem seu consumo e tiverem contratos de longo prazo, poderão negociar essa sobra de energia ao PLD em níveis altos, conseguindo uma otimização no seu custo mensal de energia.
Por esses motivos apresentados é imprescindível que os consumidores sejam bem assessorados e estejam atentos para a rápida resposta às situações conjunturais. Nesses momentos, a estratégia bem definida pelo gestor de energia pode não só reduzir os custos para o consumidor, como até gerar uma receita adicional.