Em junho desse ano, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou que a indústria de alimentos é o segundo setor que mais consome energia elétrica no Brasil, consumindo o total de 23.417 GWh em 2021.
O nível do consumo pode ser justificado pelo tamanho da indústria de alimentos e bebidas, que é a maior do nosso país. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), o setor atualmente é o responsável por 10,6% do PIB.
O setor alimentício é também a atual maior geradora de empregos, com 1,72 milhão de postos de trabalho diretos e formais, segundo o infográfico de 2022 da ABIA.
Mediante a relevância dessa indústria, é natural que a competitividade seja um fator significativo no mercado. Por isso, investir em medidas para abater os custos com a energia elétrica se torna vantajoso. Confira a seguir algumas delas a seguir.
Aquisição de energia limpa
A Bimbo Brasil – grupo que produz para as marcas Pullman, Ana Maria e outras – optou pela utilização de energia 100% renovável em suas fábricas. Dessa maneira a empresa caminha para cumprir com os compromissos globais, uma vez que aderiram a campanha Race to Zero, da ONU que promete ter zero emissões de carbono até 2050.
As unidades fabris da marca obtêm energia elétrica por meio do mercado livre de energia. Dessa forma, utilizam como fonte as usinas eólicas. Os ganhos com essa mudança trouxeram a redução na emissão de carbono em 5.3 mil toneladas por ano.
No mercado regulado, a única fonte de energia é a da distribuidora local, o que limita a escolha do consumidor. Esse insumo vem de leilões do governo e isso impacta em constantes reajustes, muitas vezes, acima da inflação. Além disso, o consumidor enfrenta também as bandeiras tarifárias.
Uma eficiente alternativa para conter os custos é a migração do mercado regulado para o livre. Pois, o consumidor tem a liberdade de escolher fonte mais competitiva e, além disso diminuir em até 40% o valor com energia elétrica.
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Autoprodução de energia
Além da economia financeira, empresas que operam no mercado livre de energia conseguem aumentar sua competitividade a partir de outras práticas sustentáveis, como a autoprodução, por exemplo.
A autoprodução pode ser realizada através da compra ou construção de usinas de biomassa, ou então, através da instalação de painéis solares.
Utilizando as usinas de biomassa, a empresa pode tomar proveito de itens que seriam jogados fora e assim, suprir seu próprio consumo de energia. Sendo assim, essa ação pode ser feita por meio de matérias-primas, como madeira, dejetos orgânicos, vegetais, frutas, entre outros.
Já o sistema de captação de energia solar é benéfico, pois também é limpo, ganhando pontos não somente pela medida conforme a tendência global ESG, mas pelo baixo custo de manutenção.
Como migrar para o Mercado Livre de Energia?
No Ambiente de Contratação Livre é possível negociar itens como: volume, valores, período de duração do contrato, índices de reajuste, entre outros. Assim, empresas que recebem energia elétrica em média ou alta tensão e com demanda contratada próxima, igual ou superior a 500kW, podem contratar.
Isso pode ser traduzido em um valor mensal de aproximadamente R$35 mil. Sua empresa costuma orçar com um valor próximo em energia elétrica? Porque se a resposta for positiva, pode ser que esteja perdendo a oportunidade de usufruir do mercado livre.
Somos uma empresa completa, atuante há 20 anos nessa área. Atendemos diversas empresas do setor alimentício e auxiliamos diversos clientes a encontrar e aproveitar todas as oportunidades no mercado energético.
Por meio de operações estruturadas, a Ecom Energia atua de forma inteligente. Seja na gestão ou comercialização de energia, estamos atentos a criar soluções para impactar a redução de custos e aumento da lucratividade em sua empresa.
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