A indústria de plásticos possui um grande impacto na indústria brasileira. O setor atinge várias outras indústrias como a de alimentos e bebidas, automóveis, construção civil, eletrônicos, médico-hospitalar, mobiliário, entre outros.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), 7 milhões de toneladas de transformados plásticos foram produzidas em 2021. Já a produção de resina plástica PCR, foi de aproximadamente 885 mil toneladas, em 2020.
Atualmente, a indústria de plásticos é a 6ª colocada no ranking de maiores consumidoras de energia elétrica no Brasil, conforme a pesquisa anual da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O setor acumulou, juntamente com a indústria de borracha, o consumo de 9.974GWh em 2021.
Segundo o a CNI, na pesquisa de Perfil Setorial da Indústria, o setor borracha e material plástico tem em média 2% de participação dos custos com energia e combustíveis no custo total da indústria de transformação brasileira.
Por isso, neste artigo, reunimos duas maneiras para tornar a gestão de energia da indústria de plásticos mais eficiente. Veja a seguir.
Por que fazer uma gestão eficiente de energia?
Como visto anteriormente, a demanda do setor de plásticos é expressiva. Isto posto, calcular o tempo de maquinário ativo versus o consumo de energia, dá uma boa noção sobre a importância de estruturar o consumo energético de maneira inteligente.
Um ponto a ser ponderado, é o tipo de plástico sendo manipulado – a matéria-prima. Pois, o processo de transformação das resinas plásticas para produtos intermediários ou finais requer diversas operações.
O aquecimento e funcionamento adequado do maquinário e demais equipamentos, por exemplo, devem ser considerados. Porque a elevação da temperatura desnecessárias e irregularidades na produção geram perdas de energia significativas. Além disso, o índice de pausas, acidentes e sobrecargas são minimizados.
Note que isso se eleva ainda mais onde os processos são naturalmente eletrointensivos – o que é indiscutível devido a precisão de algumas produções. Por isso, fazer uma gestão eficiente da energia elétrica pode auxiliar a identificar pontos de melhoria e estabelecer meios para reduzir custos com o insumo. E você pode começar a fazer essa gestão por meio das seguintes medidas.
Implementando a ISO 50001
“Aquilo que não se pode medir, não se pode melhorar”, já dizia Peter Drucker, pai da administração moderna. Isso é exatamente o que a ISO 50001 busca: determinar normas. Essa Organização Internacional de Normalização reúne procedimentos e atividades para estruturar e orientar a implementação, manutenção, revisão e melhoria de Sistemas de Gestão de Energia (SGE).
Algumas das vantagens de implementar essa norma está na padronização de informações, através de relatórios estruturados sobre consumo de energia. O fomento ao avanço tecnológico, dado que a norma sugere a adesão de equipamentos automatizados e mais eficientes dentro do mercado.
O uso consciente da energia por meio dessa medição e das estratégias traçadas para aperfeiçoar seu aproveitamento. Além da redução de gases do efeito estufa, diminuindo a quantidade de poluentes produzidos.
Assim, a aplicação da ISO 50001 pode ser extremamente positiva para identificar onde é possível reduzir custos, aumentar a produção e a credibilidade da indústria de plásticos.
No Brasil poucas são as empresas com o certificado. Atualmente, segundo a planilha disponibilizada no site da ISO Survey 2021, nosso país possui apenas 82 certificados ISO 50001. Para dar um comparativo face a demais países, a Alemanha possui 5.498 certificados, a China 5.369 e os Estados Unidos 57.
Para ser credenciado é preciso cumprir uma série de requisitos e receber uma auditoria nos processos e instalações da empresa. Acesse a este link para ler mais informações.
Migrando para o Mercado Livre de Energia
Após a migração do Ambiente de Contratação Regulado para o Ambiente de Contratação Livre. Se torna ainda mais fácil implementar ações para gerar melhores resultados e reduzir gastos.
Isso porque essa migração permite negociar contratos de energia de acordo com as especificidades da operação da indústria plástica. Assim maior previsibilidade de gastos, negociação de volumes, prazos, preços e reajustes são oportunizados.
Tenha liberdade para escolher o fornecedor de energia, incluindo fontes renováveis e 100% limpas. E, além disso, há a possibilidade de obter rentabilidade extra para a indústria. Por isso, se a sua empresa ainda se encontra no mercado regulado, a perda é considerável.
Mas, para montar um projeto de eficiência energética com orçamento flexível você pode contar com a Ecom Energia. Somos responsáveis pela economia de mais de R$2 bilhões em custos com energia nos últimos 5 anos para nossos clientes.
Temos 20 anos de experiência no setor energético e proporcionamos um controle proveitoso de recursos. Para isso, mapeamos o seu desempenho e implementamos uma gestão inteligente a partir do nosso sistema de monitoramento em telemetria, que mede o consumo e demanda em tempo real.
Assim identificamos os excedentes de energia, bem como as oportunidades mais competitivas. Trazendo economia através do apontamento ativo de soluções para cada operação planejada e um gestor dedicado às necessidades sua empresa.
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