A indústria moveleira possui grande importância no terceiro setor brasileiro. Segundo o projeto da ABIMÓVEIS, chamado Brazilian Furniture, o Brasil está na 6ª posição mundial dos países que mais produzem móveis. Além disso, nosso país ocupa a 27ª posição entre os maiores exportadores de móveis, alcançando 172 países.
A Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, mostrou em uma pesquisa um crescimento no volume de vendas do setor moveleiro dentro do varejo brasileiro. O destaque vai para o mês de março de 2022, que cresceu 10,1% pondo um ponto final numa série de resultados negativos desde abril de 2021.
Em meio a um cenário tão positivo, a indústria moveleira também se destaca no campo da sustentabilidade. Embora, ainda possua problemas, como toda a indústria brasileira. Apresentaremos isso, além de oportunidades para reduzir custos no setor de móveis, confira a seguir.
Sustentabilidade em alta na indústria moveleira
Os investimentos na indústria moveleira em 2021 avançaram muito, comparados com 2020. Consequências claras desse fato se demonstram, pois o nosso país levou 9 grandes fabricantes de móveis em junho para a Semana de Design Milão em 2022. Essa é uma boa notícia, assim como a forte ligação entre a indústria moveleira brasileira e a sustentabilidade.
O Brasil está entre os países com mais indústrias de móveis certificadas por práticas de sustentabilidade em seus processos. Segundo a Brazilian Furniture, “cerca de 99% das empresas exportadoras de móveis têm algum tipo de certificação.”
Exemplos dessas certificações são o Carbono Zero e o FSC (Conselho de Manejo Florestal), que verificam a origem da madeira utilizada para a fabricação dos móveis, o impacto de cada etapa da produção no meio ambiente, assim como a emissão de carbono.
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Principais problemas enfrentados pela indústria brasileira
Bem como as demais indústrias, o setor moveleiro também passa por dificuldades. Isso, em frente aos dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgados em uma sondagem sobre os principais problemas da indústria brasileira no primeiro trimestre desse ano. O top 5 motivos listados foram:
- Falta ou alto custo de matéria-prima
- Elevada carga tributária
- Demanda interna insuficiente
- Taxas de juros elevados
- Falta ou alto custo de energia
Dentre estes problemas, um que iremos destacar é a falta ou o alto custo de energia. Como a sustentabilidade está em alta no setor, como bem a ABIMÓVEL demonstra, unimos a redução das emissões de CO2 a redução dos custos com energia. Por isso, vamos expor aqui outras duas opções bacanas para auxiliar na economia da sua empresa, por meio de fontes renováveis: o I-REC e a autoprodução de energia.
Fontes renováveis para reduzir gastos
a) I-REC
O International REC Standard é um sistema global que permite a venda de certificados de energia renovável, deixando a sua produção ainda mais amigável ao meio ambiente. Pois, com a certificação I-REC, sua empresa pode usar a plataforma para garantir e reconhecer que a energia que consome vem de fontes renováveis e limpas. Entenda o passo a passo para certificar sua empresa no site REC Brazil.
b) Autoprodução de energia
Nessa solução sua empresa tem a possibilidade de gerar a própria energia que consome. Um bom exemplo é a captação de energia solar, por meio de fazendas solares. Dessa maneira, a energia é propagada para a rede elétrica pública de distribuição, que passa a dar créditos de energia à sua empresa. Futuramente, você pode usar esses créditos para conseguir descontos na conta de luz.
Outra ação inteligente é a geração de energia por usinas de bioenergia. A partir delas, os resíduos da produção industrial podem abater custos na conta de luz, e ainda reduzir o valor de mais despesas, como com a destinação desses resíduos, por exemplo.
Oportunidades para a indústria moveleira no mercado de energia
No entanto, ainda mais vantajoso para reduzir custos com a energia elétrica, está a estratégia da migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Se você ainda não conhece, esse sistema proporciona maior controle sobre os valores despendidos na conta de luz de sua empresa.
O mercado mais conhecido é o regulado, em que a Agência Nacional de Energia Elétrica decide as fontes de energia, faz compra dela por meio de leilões e define as taxas. Mas, migrando desse mercado para o mercado livre de energia, sua empresa será capaz de escolher de quem comprar a energia, negociar os valores, reajustá-los e ficar livres das bandeiras tarifárias impostas no mercado regulado.
Em outras palavras, no mercado livre você consegue contratar energia elétrica da mesma forma que já faz com serviços como telefone e internet, por exemplo. O grande benefício de migrar, é que no dia a dia, sua empresa terá uma previsibilidade orçamentária. Além disso, se você possui mais de uma fábrica em sua empresa, pode alocar a energia contratada entre as suas unidades consumidoras.
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