No 21º episódio do podcast Giro Energia, patrocinado e desenvolvido pela Ecom Energia, vamos falar sobre o dia a dia de uma comercializadora de energia elétrica. Muitas pessoas ainda pensam que comercializar energia é sentar numa cadeira, pegar um telefone e comprar e vender lotes. Contudo, a comercialização vai muito além da compra e venda de energia. Em uma realidade cada vez mais complexa, as comercializadoras buscam oferecer um pacote completo de serviços para seus clientes. A fim de saber mais sobre o mundo das comercializadoras, o Giro Energia conversou com três colaboradores da Ecom: Eduardo Bohn, gerente de negócios; Carolina Pilon, responsável pelo RH e Talita Dias, meteorologista.
A comercializadora pela visão de quem já foi consumidor livre e hoje atua como gerente de negócios
Antes de ingressar em comercialização de energia, Eduardo Bohn trabalhava na área de suplly chain de uma empresa de bens duráveis. Ou seja, energia era uma das coisas que ele tinha de prestar atenção para reduzir os custos. Hoje, na Ecom Energia, ele atua com clientes, buscando atender às suas necessidades com soluções diferenciadas.
De acordo com Eduardo: “Antes de trabalhar na Ecom, quando eu estava do lado do consumidor, tinha mesmo essa percepção de que a comercialização era apenas compra e venda de energia. Agora, na comercializadora, eu vejo como a energia é um mundo, com regulação, regras que mudam e dezenas de variáveis. Atuando em uma comercializadora, vejo como se pode oferecer diversos produtos aos clientes, como agilidade e operações de maximização de ganho. Quando estava dentro da empresa, ali não tinha um gestor de risco, um hidrólogo, área regulatória, sinergia de unidades, geração distribuída, comercialização de gás, um time completo, várias opções e sinergias”, ressalta.
A necessidade de equipes multidisciplinares
A complexidade e a sofisticação do mercado, com o PLD Horário e os derivativos, está estimulando as comercializadoras a reforçarem a busca por equipes multidisciplinares. Assim como, trabalhar com certificados de energia renovável é outro ponto atrativo para a nova geração de profissionais que busca estágio. Quem explica é a gestora de RH da Ecom, Carol Pilon. “Nós buscamos uma equipe multidisciplinar, muito além da competência técnica. Fazemos uma análise de comportamento, verificamos se a pessoa pode dar soluções e se tem uma postura proativa. Temos engenheiros, meteorologistas, administradores de empresas…pessoas de várias profissões e com bagagens diferentes”.
Em seguida, sobre a atuação da Ecom Energia para atrair jovens talentos, Carol complementa: “Fazemos um trabalho de mostrar a esses jovens o que uma comercializadora faz. Já fizemos muitas palestras para mostrar o que é a comercialização de energia. A partir daí, muitos jovens foram nos foram procurar e quiseram saber mais sobre o mercado livre, um setor que atrai e instiga”, destaca.
Igualmente parte da equipe de comercialização da Ecom Energia, a meteorologista Talita Dias atua no setor elétrico há dez anos. Na Ecom, Talita trabalha com previsão de afluências e de nível de reservatórios. Em 2021, se prepara para monitorar sol e vento por conta do PLD Horário. “Meu trabalho é analisar as afluências, ver como está o nível das hidrelétricas e trabalhar com modelos que podem fazer a previsão de como serão as chuvas daqui há um mês. É um trabalho relacionado ao clima. Por conta da adoção do PLD Horário, vamos monitorar também sol e vento para avaliarmos modelos que possam dar mais precisão ao que ocorre com as eólicas e solares”, explica.
Sobre o que mais esses especialistas discutiram no Giro Energia?
Portanto, pelas entrevistas pudemos ouvir que uma comercializadora vende muito mais do que energia. Além disso, fornece soluções para os clientes com pacotes sob medida para cada um deles. Assim como engenheiros e economistas, no quadro de colaboradores de uma comercializadora de energia há meteorologistas, advogados, analistas de sistemas, publicitários. Em outras palavras, equipes multidisciplinares são formadas para atender os consumidores livres.
Com o mercado livre ganhando maturidade, as comercializadoras passarão a ser vistas cada vez mais como gestoras que criam soluções para seus clientes e terão de investir ainda mais em digitalização e gestão de riscos. Nesse sentido, ficam algumas dúvidas:
- O PLD Horário e os derivativos vão contribuir mesmo para isso?
- Como o mercado de comercialização irá mudar nos próximos anos?
- Quais novas soluções serão criadas?
As respostas para essas perguntas estão no Giro Energia! Ouça agora: