O programa de Redução Voluntária da Demanda (RVD) é uma das ferramentas para ajudar a contornar este cenário crítico. Pois permite que o setor industrial participe e dê uma importante contribuição para garantir a segurança do fornecimento de energia no sistema.
À medida que o final do ano se aproxima e as chuvas não chegam aos principais reservatórios do país. A combinação de fatores como a crise hídrica com os piores registros de chuvas dos últimos 91 anos.
A retomada econômica pós pandemia e o aumento de temperatura resultante da chegada do verão, nos coloca em um cenário crítico. Cada vez mais há a dificuldade de manobras para a contenção de uma situação de possível racionamento.
No entanto, é preciso considerar a alta do dólar, a alta nos preços de commodities e a necessidade de diversos setores de aproveitarem a retomada econômica para compensarem os prejuízos provocados pela pandemia.
Isso porque esses fatores podem gerar grandes desafios às empresas quanto ao comprometimento com reduções ou realocações do seu consumo de energia para atender às regras do programa de Redução Voluntária da Demanda.
Por outro lado, para as empresas que conseguirem flexibilizar seus horários de produção, o Programa pode ajudar a aumentar a rentabilidade de seus negócios. Pois ele proporciona a “compra” do consumo nos horários de maior demanda no sistema.
O tempo está curto e o prognóstico climático continua desfavorável. Por isso, precisamos fazer o melhor uso das ferramentas que estão disponíveis para conter a situação e não enfrentarmos tempos ainda mais difíceis com um possível racionamento.
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