O setor hoteleiro brasileiro sofreu sua pior crise devido à pandemia de Covid-19. Como consequência da forte retração da demanda, as empresas do segmento precisaram tomar medidas drásticas para conter os impactos nos fluxos de caixa.
Segundo o estudo “Hotelaria em Números” do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) de 2021, por volta de 500 hotéis fecharam no Brasil em 2020. Esse dado abrange de pequenos hotéis independentes a hotéis afiliados a cadeias hoteleiras, totalizando aproximadamente 132.000 quartos.
Mediante a instabilidade no setor, a instituição concluiu que o controle dos custos operacionais deverá ser um objetivo perseguido com muito mais dedicação do que era feito historicamente.
Entenda por que a redução de custos de energia pode impactar positivamente, como uma ferramenta de apoio nesse processo de recuperação do setor hoteleiro, pós crise.
Impactos da pandemia nas finanças do setor hoteleiro
Foi feito um ótimo trabalho de redução de custos associado ao lucro acumulado até março de 2020. Mas, mesmo assim, a sondagem da FOHB de 2021 apontou que os prejuízos foram altos para o setor hoteleiro no período da pandemia. Confira no excerto a seguir:
O impacto nos fluxos de caixa foi devastador. Os prejuízos operacionais já começaram a aparecer na maioria dos hotéis no próprio mês de março. Diante da forte retração da demanda hoteleira, foi dado início a um intenso programa de contenção de despesas e preservação de caixa, nunca visto antes no setor. De maneira geral, as administradoras hoteleiras fizeram um excelente trabalho em reduzir custos renegociando com fornecedores e até cancelando um grande número de serviços contratados. Na maioria dos casos, as administradoras hoteleiras diferiram muitos dos custos relacionados aos seus serviços corporativos como Programa de Fidelidade, Taxas do Programa de Reservas, Suportes de Sistemas etc… Em relação à mão de obra, foram canceladas várias posições para se adequar ao baixíssimo nível de ocupação.
“Hotelaria em Números” do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB) de 2021, pág. 5
Em razão disso o Fórum concluiu que, para ressarcir os danos causado pelos anos anteriores, é importante que as empresas do segmento tomem atitudes a fim de reduzir custos no longo prazo.
Por que reduzir custos com energia?
Os avanços na vacinação e a diminuição de internações e mortes fez com que o desempenho do setor aumentasse. Isso porque, praticamente as restrições sanitárias estão cada vez mais leves e os eventos, corporativos e sociais voltaram a acontecer com frequência.
A FOHB indicou que nesse ano os hotéis estão se reestabelecendo, com um valor de R$5,3 bilhões de investimentos previstos até 2026. No entanto, mesmo que a previsão seja bastante otimista, uma vez que a demanda aumenta, os custos operacionais também se elevam proporcionalmente.
O relatório de 2021 apontou que os custos com energia em 2020 representaram, em média, 12% das despesas operacionais dos hotéis no Brasil. Sendo assim, obter maior previsibilidade no orçamento é uma vantagem competitiva relevante, devido a procura crescente por viagens e o aumento da taxa de ocupação.
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Maneiras de reduzir custos com energia elétrica
Uma das alternativas para diminuir essas despesas está na autoprodução de energia. Ela pode ser feita por meio de usinas de biomassa ou painéis solares, por exemplo.
Além disso, outra opção são as certificações sustentáveis e de eficiência energética para analisar os hotéis em sua manutenção, iluminação, sistema de ventilação, entre outros. Alguns deles são:
- Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE)
- Etiqueta PBE Edifica
- Selo Procel Edificações
- ISO 50001
Essas certificações reduzem também os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente. Confira mais ações de eficiência energética implementáveis em hotéis também, clicando aqui.
Ainda mais, há a possibilidade de se adquirir I-RECs (Certificados de Energia Renovável). Eles são documentos comprobatórios de que a energia elétrica consumida por uma empresa é proveniente de uma fonte limpa.
Para cada 1 MWh de energia consumida, uma empresa acrescenta aproximadamente 100 quilos de CO2 em sua emissão de carbono. Assim, as empresas que conseguem garantir que 100% do seu consumo está certificado, conseguem levar isso a zero! Elaboramos um dossiê completo sobre I-RECs, basta acessar aqui.
Por fim, outra alternativa vantajosa para esse feito está na migração para o mercado livre de energia, que permite uma administração mais controlada desses custos. Veja os benefícios a seguir.
Benefícios da migração para o mercado livre de energia
O Mercado Livre de Energia, também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL), surgiu em 1995, com o objetivo de estimular a competitividade das empresas a partir da livre negociação de energia elétrica.
Nesse ambiente é possível escolher livremente os fornecedores de energia elétrica e negociar volume, preço, prazo e indexação nos contratos de compra de energia.
Por isso, nesse sistema a redução de custos e previsibilidade orçamentária são oportunizados. Sabemos que o investimento de transição energética não é baixo, mas fique tranquilo.
Com a gestão da Ecom Energia, o seu investimento terá retorno a partir dos meses de economia, pois podem representar até 40% a menos na conta de luz da sua empresa.
Se os hotéis fizerem parte de uma rede, também é possível gerenciar múltiplas unidades consumidoras, desse modo podem aplicar a migração para todos a partir da comunhão de cargas.
Isso porque, são consumidores aptos para a migração as empresas que possuem, no mínimo, 1.000 kW de demanda contratada, em qualquer nível de tensão. Todavia, empresas que possuem demanda contratada igual ou maior que 500kW e menor que 1.000 kW também podem participar do mercado livre.
Então, se você deseja avançar na recuperação do setor hoteleiro a partir do abate de custos e melhor controle no seu orçamento, disponibilizamos um diagnóstico gratuito para você:
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