Risco Hidrológico do mercado cativo em 2017, estimado em R$ 10 bilhões, motiva Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a discutir, na Audiência Pública nº 004/2017, o tratamento tarifário da previsão do risco hidrológico.
Após a Repactuação do Risco Hidrológico, que permitiu os geradores transferirem aos consumidores o risco da escassez de água, a proposta apresentada pela Agência busca considerar no procedimento de reajuste e revisão tarifária o custo previsto em períodos de estiagem.
O consumidor deverá ter em sua tarifa parte do custo do risco hidrológico de Itaipu, das usinas comprometidas com contratos de Cotas de Garantia Física e das usinas hidrelétricas que repactuaram o risco em conformidade com a Lei nº 13.203/2015.
Para o ano de 2017, o mecanismo proposto pretende recuperar para as distribuidoras R$ 5 bilhões, assegurando uma cobertura financeira de 50% do risco hidrológico previsto.
Após a análise das contribuições dos agentes do setor, a ANEEL publicará o resultado da Audiência Pública com a métrica final adotada.