Por dentro de uma comercializadora: além do trading de energia!

Ecom
  • 28/07/2021
  • 3 min de leitura

Antes de tudo precisamos entender o contexto No passado as comercializadoras eram vistas como um balcão para compra e venda. Esse o chamado trading de energia.

Mas, hoje isso já não é mais uma realidade. Sobretudo porque a própria sofisticação do mercado livre de energia exigiu que elas desempenhassem novas funções.

Agora, as comercializadoras 4.0 buscam oferecer pacotes de soluções aos seus clientes, além de gestão de riscos e assessoria para autoprodução de energia. Estar próximo da sua gestora é uma atitude que ganha relevância nesse momento.

Neste episódio do Giro Energia, convidamos dois especialistas da Ecom Energia. A coordenadora de Preços, Talita Dias e também Regis Itikawa, gerente de Gestão de Geração. Para conversamos sobre o dia a dia de uma comercializadora de energia elétrica.

Entenda como funciona o dia a dia de uma comercializadora 4.0.

Além do puro trading de energia, outras ações integram o dia a dia de uma comercializadora. Como a gestão de riscos e o monitoramento e análises da meteorologia. É fundamental monitorar constantemente as condições climáticas. Isso porque, é assim que a comercializadora pode tomar as decisões certas, na hora certa.

Agora, com a implementação do PLD horário, torna-se ainda mais relevante ficar atento à dados e informações relacionadas à temperatura, irradiação e força dos ventos, para que seja possível realizar análises mais precisas da matriz de geração elétrica a cada hora do dia.

Além das questões regulatórias, que têm riscos altos de mudanças abruptas nos preços, quando o sistema está estressado há volatilidade maior dos modelos e dos preços. Consequentemente, a crise hídrica torna a questão de gestão de riscos mais importante.

Consultoria sobre a autoprodução de energia

As comercializadoras também podem prestar consultoria sobre autoprodução de energia. Por isso, a Geração Distribuída (GD) Solar é um dos temas que as empresas têm buscado orientação.

Segundo Regis, a autoprodução é um segmento estratégico para a Ecom Energia, já que esta é uma opção a mais para que o cliente tenha maior previsibilidade na conta de energia e reduzaseus custos com energia.

Em relação à GD Solar, a busca tem aumentado devido não só à redução dos custos como também pela sustentabilidade, traduzida na gestão de iniciativas que contemplem a agenda ESG. Por isso esse tema tem reflexo direto nos fundos de investimentos que estão buscando financiar os projetos.

Portanto as comercializadoras de energia já não podem ser vistas como um simples balcão de trading de energia. Uma comercializadora completa, hoje, busca oferecer pacotes de soluções aos seus clientes, como é o caso da Ecom Energia, mencionada pelos nossos convidados.

Diante desse cenário, ficam algumas perguntas: as comercializadoras continuarão criando novas soluções para os clientes? Quais? A digitalização criará novos serviços? Vale a reflexão!

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