Essa edição do Giro Energia abordou um dos temas que mais geraram expectativa no início de 2021! A chegada dos derivativos de energia no mercado livre.
Muito aguardada, a plataforma de derivativos estava em gestação desde 2018. Agora o mercado livre mostra forte crescimento do número de agentes e se sofistica, com a entrada em vigor do PLD Horário.
Carlos Ratto, presidente do Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE), e Márcio Sant´Anna, sócio-diretor da Ecom Energia, falaram sobre essa chegada dos derivativos de energia ao setor. Bem como sua importância, abertura de possibilidades no mercado livre de energia e visão de futuro.
O que esperar dos contratos
Os derivativos de energia funcionam como uma ferramenta de proteção sobre as oscilações de preço na comercialização de energia. Além disso, podem ter como contraparte qualquer agente do mercado livre, bancos ou fundos, o que traz dinamismo e liquidez ao mercado.
Sendo assim, os especialistas apresentaram as expectativas. Estas giram em torno de atrair comercializadoras e novos players, como bancos e fundos de investimentos, por exemplo.
“Com um universo ampliado de negociações, espera-se que o mercado ganhe mais liquidez. Neste momento, somente as comercializadoras estão operando.
Porém, já estamos falando com bancos e fundos de investimento. Os bancos, por exemplo, têm um processo de aprovação mais complexo, mas eles já têm mostrado bastante interesse na plataforma”, conta Ratto no Giro Energia.
“Agora, estamos no momento de educar o mercado sobre o que são esses ativos e o que eles significam para o crescimento do segmento, assim como fizemos com o mercado livre em 2002.
Com mais conhecimento, a percepção vai ser de que eles podem ser usados para aumentar a segurança das operações e, consequentemente, o setor de energia sairá ainda mais fortalecido”, avalia Márcio.
Essas e outras abordagens feitas pelos especialistas estão no podcast Giro Energia! Ouça agora.
