A agenda ESG, a queda do custo das tecnologias, a expansão do mercado livre de energia e a busca por redução de custos, por exemplo, têm contribuído para a expansão da energia solar no Brasil. Como resultado, em agosto deste ano, a fonte atingiu um marco histórico: 10 GW de capacidade instalada no País.
Então, para entender melhor esse cenário, o Giro Energia entrevistou o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, e o gerente de geração da Ecom Energia, Regis Itikawa. Confira alguns destaques do podcast.
Os 4 Ds da transição energética
De acordo com Rodrigo Sauaia, no mundo se vive um cenário de transição energética com Descentralização, Digitalização e Descarbonização. Além disso, também poderíamos acrescentar um quarto “D”, de Democratização. A geração distribuída solar, portanto, ainda pode ganhar muito espaço no mercado brasileiro. Há anos, se dizia que celular era uma tecnologia para poucos.
No entanto, hoje ela está presente nas mãos de quase todos os brasileiros. A tendência é que haja um empoderamento do consumidor e ele possa gerar sua própria energia, seja solar, eólica, de biomassa.
Como resultado, isso levará a uma maior diversificação da matriz energética brasileira, atualmente composta por cerca de 60% de energia de fonte hidrelétrica. Rodrigo também explica sobre questões regulatórias recentes, que contribuem para a expansão da fonte.
Energia solar e a agenda ESG
Por outro lado, Regis Itikawa fala sobre a agenda ESG e a busca por redução dos custos para fugir das bandeiras tarifárias. Segundo o gerente de geração da Ecom Energia, essas pautas também estão motivando interesse crescente das empresas a investir em energia solar no Brasil. Nesse sentido, Regis traz o assunto autoprodução de energia para a discussão.
Confira a entrevista completa com os dois executivos. Ouça o Giro:
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