O terceiro episódio do Giro Energia destacou a Geração Distribuída no Brasil, em especial a solar que responde por mais de 90% dos negócios nesse mercado. A partir de entrevistas repletas de informações e novidades com alguns experts no setor, é possível entender um pouco mais sobre o tema. O bate-papo aconteceu com a especialista em regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Djane Fontan, o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, e o sócio-diretor da Ecom Energia, Paulo Toledo.
O que já se pode ver do futuro da geração distribuída no Brasil?
O segmento registra um crescimento explosivo desde sua criação em 2012, com a resolução 482 da Aneel. Neste ano, já atingiu uma marca histórica: o primeiro gigawatt instalado apenas em instalações solares. Hoje, são pouco mais de 100 mil instalações pelo Brasil, com cerca de 20% delas entre comércio e indústrias. O principal atrativo é o bolso de quem investe nessa solução. A economia na conta de luz pode chegar a 20%, por exemplo. É possível a partir de painéis fotovoltaicos, por exemplo, eles podem descontar da conta de luz a energia gerada. Isso é ótimo, em especial para os clientes da baixa tensão que não podem migrar para o Mercado Livre de Energia.
Trata-se de uma nova oportunidade. No entanto, a velocidade desse crescimento é uma incógnita. O motivo é a revisão das regras, que está sendo conduzida pela Aneel. As novas regras tendem a ser divulgadas no primeiro semestre de 2020.
Em resumo, indústrias e comércios tendem a ser a principais responsáveis pelo movimento da Geração Distribuída e Solar. Isso porque se trata de uma ótima saída para empresas ligadas a baixa tensão que querem reduzir as contas de luz. Portanto, para conferir a previsão completa e entender ainda mais sobre GD, seus benefícios e o que mais esperar para o setor nos próximos anos, ouça o episódio completo, quando e onde você quiser.
