A geração distribuída solar fotovoltaica é um segmento que tem crescido muito nos últimos tempos. Em um ano, por exemplo, a potência instalada dos projetos dobrou para cinco gigawatts. Ademais, a expectativa é de que até o fim de 2021 a expansão continue e chegue a sete gigawatts.
Mas existem algumas dúvidas que estão rondando o setor e quem tem interesse e curiosidade a respeito da GD Solar. Pensando em sanar as dúvidas dos geradores e dos consumidores de energia, o Giro Energia entrevistou Régis Itikawa, gerente de Gestão de Geração da Ecom Energia.
Além disso, também participou da conversa, o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, e Paulo Pedrosa, presidente da ABRACE. Os especialistas explicaram sobre o crescimento da GD solar fotovoltaica, as tendências para o futuro e muito mais. Ouça a entrevista completa:
Aperfeiçoamento da regulação de geração distribuída solar fotovoltaica
Ainda existe uma indecisão se as mudanças vão acontecer via Aneel ou Congresso. Por isso a incerteza sobre o futuro regulatório da geração distribuída solar fotovoltaica ainda é grande. No entanto, como não há uma definição clara, os clientes e o mercado não estão desanimados.
Além disso, a busca pela redução de custo e pela sustentabilidade são maiores, portanto elas acabam pautando a decisão de investir. As empresas estão seguindo muito a política ESG, tem muita atratividade e tem muito reflexo para fundos de investimentos que acabam financiando esses projetos, isso tudo de acordo com Regis Itikawa, gerente de gestão de geração da Ecom Energia.
Independentemente da regulação, o futuro para a GD solar tende a ser promissor e a indústria solar prevê muitos negócios nessa década.
Mas a preocupação também é presente…
Essa deve ser a década das energias renováveis, de acordo com Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar. O destaque é dado para a energia solar, mas para isso vai ser necessário contar com políticas públicas que estimulem a geração de energia a partir dessa fonte.
Segundo Paulo Pedrosa, presidente da ABRACE, a energia renovável é o futuro. Energia solar tem impactos positivos para o país. A descentralização da energia traz diversos benefícios para o setor. No entanto, a dúvida gira em torno de como chegar a isso.
É possível perceber que de um lado, consumidores estão preocupados com subsídios. De outro, as indústrias ligadas à energia solar defendem a nova tecnologia e querem regras estáveis.
Apesar disso, o momento atual de incertezas regulatórias não deverá reduzir o apelo da geração distribuída solar, que deverá continuar brilhando nos próximos anos. Nos resta esperar e acompanhar.
Lembrando que o episódio completo com todas as entrevistas na íintegra você pode ouvir aqui e agora – ou onde e quando quiser. Não perca!