Nesse primeiro episódio da série Tendências Globais de Energia, falamos sobre a sofisticação do mercado livre de energia. Essa onda está criando produtos inovadores nas comercializadoras e fazendo com que os consumidores ganhem novas opções para consumir energia.
Com múltiplas fontes, PLD Horário e certificados de energia renovável, os clientes podem ter produtos sob medida. Enquanto isso, as comercializadoras se tornam alfaiates – isto é, um meio de personalização dos contratos de energia.
Conversamos com dois especialistas que somam 30 anos de experiência no setor elétrico para nos aprofundar no assunto. Confira a seguir a entrevista com os consultores Luiz Maurer e Ricardo Lima:
Mix de matriz energética e a energia verde
O consultor do Banco Mundial, Luiz Maurer apontou que as comercializadoras de energia prestam serviços a seus clientes bem como os “alfaiates”. Isso porque, para Maurer, as comercializadoras são a melhor opção para balancear as escolhas de mais de uma fonte de energia por uma empresa, dentro do mercado livre.
Segundo ele, as comercializadoras possuem maior agilidade, diagnóstico mais apurado e mais oportunidades para negociar com os clientes. Sendo assim, estão mais aptas para atender os diversos requisitos e objetivos das organizações.
Ele destacou a importância da energia verde e dos certificados que abrem o caminho para serviços sob medida no momento em que as empresas compõem seus contratos.
Durante o podcast, Luiz abordou também como ser verde nos Estado Unidos é mais desafiador. Pois, a mescla de tecnologias diversas para se manter competitivo e o investimento em ativos são algumas estratégias para se manter, enfatiza o consultor.
IA como chave para o aperfeiçoamento dos nichos energéticos
Com mais de duas décadas de experiência no setor elétrico, Ricardo Lima enxerga um espaço para nichos de atuação com uso de inteligência artificial (IA).
O uso de data mining pode ser útil para organizar dados e originar análises mais rápidas para ser aplicada a qualquer energia. Como a geração distribuída, por exemplo.
Essa mineração de dados facilita a abrir o leque de visualização das probabilidades, dando a chance de as empresas verem oportunidades e riscos, diante de cada contexto.
“Eu não consigo com uma planilha Excel fazer a gestão de dados tão complexos como: preço horário, localização, TUSD locacional, prossumidor, veículo elétrico, hidrogênio (…) Precisamos de um salto tecnológico no negócio.”
Ricardo Lima
Ou seja, a gestão de dados pela tecnologia será ainda mais importante para quem quiser negociar e comprar energia. Isso cria oportunidades para os dois lados.
Quais impactos a abertura para a alta tensão trará? A resposta para essa questão e muito mais você encontra no episódio completo.
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Além disso, continue acompanhando o Giro Energia, o seu podcast do setor energético.