O último Giro Energia de 2020 foi sobre o Preço de Liquidação de Diferenças Horário, ou o PLD Horário, que já iniciou 2021 operando em janeiro. O setor elétrico participou da adoção do PLD Horário, um marco na história do segmento.
Para esclarecer as questões sobre impactos e oportunidades do PLD, novos contratos, entre outras, os especialistas da vez foram Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar; Elbia Gannoum, presidente da Abeéolica; Márcio Sant´Anna, sócio-diretor da Ecom Energia.
O que dizem os profissionais sobre o PLD Horário e energia eólica?
Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o PLD Horário precificará melhor a fonte solar, que terá reconhecido um de seus atributos, o que pode atrair ainda mais investimentos, por exemplo.
Em seguida, a presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, destaca que as usinas eólicas serão as mais impactadas com o Preço de Liquidação de Diferenças Horário. Assim, a vida dos geradores eólicos se tornará muito mais dinâmica e arriscada.
Para o sócio-diretor da Ecom Energia, Márcio Sant’Anna, o PLD Horário representa um avanço na contabilização da energia elétrica. Visto que a operação é um marco no setor elétrico, a diversificação da matriz traz para os dias atuais a necessidade de um sistema de preços mais exato.
Além disso, a fonte solar é recebe incentivo já que gera no horário de maior consumo. Assim como, novos contratos no mercado livre para amenizar as oscilações diários de geração poderão ser criados.
O armazenamento vai poder receber mais investimentos e os parques híbridos, que mesclam geração solar e eólica, ganharão ainda mais espaço
Portanto, diante desse horizonte, ficam algumas dúvidas:
- O PLD Horário representará mesmo o ponto de partida para a maior abertura do mercado livre?
- Os contratos financeiros ganharão um novo patamar a partir dele?
As respostas para essas perguntas estão no Giro Energia. Ouça agora!