O Brasil e o mundo estão passando por diversas transformações na tecnologia. Logo, esse avanço também atinge o setor elétrico. Essa transição se apoia em três conceitos: descentralização, digitalização e descarbonização.
Carros elétricos, storage e redes inteligentes. Aplicativos, geração distribuída e digitalização. Fontes renováveis, PLD horário e mercado de bolsa. Tudo isso, por exemplo, deverá ganhar espaço, pouco a pouco, no setor elétrico nos próximos anos.
O Giro Energia discutiu as transformações tecnológicas na agenda dos empresários, reguladores e diferentes players do setor. Conversamos com dois especialistas e um executivo do setor financeiro:
- Gilberto Figueiras, sócio da Macroplan;
- Nivalde de Castro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro;
- Carlos Ratto, presidente da Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia Elétrica (BBCE).
O que significam os conceitos de transição?
Em primeiro lugar, a descentralização muda o desenho do setor por mudar a posição do consumidor. Sendo assim, novas opções surgirão ao setor para conseguir gerar sua própria energia. Além disso, novos modelos de negócios e serviços.
Em segundo lugar, a digitalização é uma tendência que pode divulgar a matriz. Redes inteligentes de energia e outras questões apontam para um futuro mais conectado e no alcance da palma da mão.
Em terceiro lugar, temos a tendência da descarbonização, ou seja, os investimentos em fontes renováveis só crescerão. No Brasil, vamos contar com o aumento da participação de usinas eólicas e solares. Isso com certeza vai criar um mercado livre de energia ainda mais livre.
Sem dúvida, as oportunidades são diversas e os desafios também. Os governos e agência reguladora vão conseguir criar a regulação necessária? Pois se isso acontecer, as transformações tecnológicas trarão novos produtos e maior competição.
Confira o bate-papo completo no podcast da Ecom Energia. E lembrando, se você gostar do nosso conteúdo, não deixe de compartilhar com os amigos do setor.