Esse episódio do podcast Giro Energia, patrocinado e desenvolvido pela Ecom Energia, é dedicado ao consumidor livre. Vamos descomplicar algumas operações e conceitos do Mercado Livre de Energia, que tem batido recordes. Em agosto, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica anunciou que bateu a marca de dez mil agentes. Há cinco anos, eram pouco mais de três mil.
O que é swap? Uma empresa no Sudeste pode aproveitar a energia mais barata no submercado Nordeste? Como se preparar para o PLD Horário? Por que as empresas estão buscando o mercado livre? Para responder a essas perguntas, conversamos com com o sócio-diretor da Ecom Energia, Márcio Sant’Anna. Além disso, também entrevistamos João Guilherme Dias, diretor da Fábrica de Tecidos Santa Margarida, e vamos ouvir a opinião de um consumidor que entrou no Mercado Livre de Energia há pouco tempo.
“O mercado livre vive um momento propício para a expansão. Inovações estão tornando a gestão ainda mais importante. Operações como swap e troca de energia entre submercados são algumas das opções às mãos dos consumidores livres. Quem explica essas operações e a importância da gestão é Márcio Sant´Anna, sócio da Ecom Energia.” diz o apresentar do podcast, Roberto Rockmann.
“No começo da pandemia, houve uma busca grande por maior flexibilidade, porque muitas empresas paralisaram sua produção ou reduziram. Uma opção que se abre é a troca de energia envolvendo submercados (S, SE/CO, N e NE). Basicamente depende apenas da gestão de energia da empresa de fazer essa negociação entre submercados. Isso é uma possibilidade. Em alguns momentos, não há quase diferença de preços entre as regiões, mas em alguns momentos ela existe. Aproveitar essa janela se torna importante” avalia Márcio.
O executivo ainda complementou com observações sobre o PLD Horário: “O PLD Horário deverá trazer algum tipo de impacto para empresas que, por exemplo, podem deslocar sua produção do meio do dia para a madrugada. Nós fizemos um estudo para avaliar o impacto. Boa parte das empresas não terá impacto, mas em alguns setores terá. A gestão ganha complexidade e ganha ainda mais importância. O gestor tem de estar perto do cliente, conhecer o setor em que ele atua, as especificidades e como ele pode contribuir para o consumidor ter ganhos. É um relacionamento muito estreito” destaca.
A empresa têxtil Santa Margarida, localizada do sul de Minas Gerais, avaliou por um ano o ingresso no mercado livre. A migração foi concretizada no início de 2020. Além da redução da conta de energia, a empresa ganhou flexibilidade, segundo o diretor João Guilherme Dias.
“Tínhamos o interesse de migrar para o mercado livre há muito tempo e há cerca de um ano e meio começamos a falar com o pessoal da Ecom. Fizemos estudos mensais de avaliação de carga, preços, para entender qual seria a melhor janela de migração para o mercado livre e a janela se abriu em março desse ano. Fizemos, então, a migração da fábrica e depois da sede”, compartilhou.
Sobre o que mudou para a Santa Margarida, após a migração para o mercado livre de energia, João Guilherme explica: “Passei a ter contato frequente com a Ecom. Recebo relatórios de acompanhamento deles, de preço. Energia não é o centro das minhas preocupações, é um custo relevante, tanto é relevante que fizemos a migração, mas a gente é uma empresa têxtil. Energia não é meu core business. Então a Ecom com sua gestão acaba aportando um outro olhar e uma outra análise para que possamos ter flexibilidade. Tivemos uma economia na fábrica de 12% e na sede 9%. Isso é uma economia importante que a gente obtém e que a gente sempre pensou em ter se fosse para o mercado livre”, destaca.
Pelas entrevistas pudemos constatar que a sofisticação do mercado livre de energia está ganhando densidade no Brasil. No contexto atual, em que a pandemia trouxe incógnitas sobre a demanda dos consumidores, aproveitar janelas de oportunidade para reduzir o preço de energia se tornou ainda mais importante. A gestão ganha ainda mais relevância. Empresas e comercializadoras têm muitas oportunidades para uma relação ganha-ganha.
As respostas para essas perguntas estão no Giro Energia! Ouça agora: