Migração para o mercado livre de energia: atenção aos detalhes

Carlos Miranda
  • 26/04/2019
  • 4 min de leitura

O Mercado Livre de Energia, também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL), transformou-se, nos últimos anos, em uma solução de longo prazo para a redução de custos financeiros e, também, para a flexibilização operacional da indústria e do comercio em geral.

O primeiro contato que os consumidores têm com o ACL é durante processo de migração. Nessa primeira etapa existem fatores importantes que precisam ser observados e, nesse artigo, vamos destacar dois deles.

O primeiro é do envio da carta de denúncia junto à distribuidora. Sabemos que os preços de mercado, tanto de curto quanto de longo prazo, possuem variações e janelas de oportunidades. Contudo, quando o consumidor encaminha a carta de denúncia junto à distribuidora, antes de definir uma estratégia para contratar energia e buscar, junto a sua gestora de energia, uma janela de oportunidade para a contratação.

Nos anos subsequentes em que esse consumidor realizar a contratação de energia, o preço da energia pode apresentar variações em razão de condições de mercado (chuvas abaixo da média, baixo nível dos reservatórios, entre outras).

Muitas vezes isso pode inviabilizar a migração naquele determinado momento, uma vez que encaminhada a carta de denúncia junto à distribuidora, o processo para reverter essa posição é complexo. Portanto, a equipe de especialistas da Ecom recomenda expressamente: tenha energia já comprada antes de encaminhar a carta de denúncia para a distribuidora.

Outro fator que precisa ser observado tem relação com a adequação do sistema de medição da unidade consumidora, uma etapa obrigatória na migração para o mercado livre de energia. Após a denúncia do contrato junto à distribuidora, esta encaminhará um representante técnico à referente unidade consumidora, que será responsável por vistoriar a cabine de medição e, posteriormente, gerar um relatório de vistoria exibindo todas as alterações técnicas necessárias para que, então, a distribuidora possa realizar a instalação da antena de medição, cujos  dados de coleta serão comunicados diretamente com a CCEE.

Muitas vezes, dependendo do estado da cabine, a distribuidora pode solicitar uma série de adaptações, o que pode levar algum tempo para ser executado. Algumas distribuidoras são responsáveis, somente, pela instalação da comunicação e não pelas melhorias técnicas, as quais devem ser solicitadas por empresas homologadas pela concessionária.

O principal ponto de atenção é que muitos consumidores demoram muito tempo para atuar nesse processo e acabam deixando para tratar desse aspecto muito próximo à data da migração, correndo riscos de atrasar a entrada no mercado livre de energia.

O ideal é que a gestora de energia monitore, de perto, essas atividades e que o consumidor também fique atento a esse processo, para que possa, efetivamente, migrar na data correta, evitar atrasos e suas possíveis consequências.

Escolha com critério e qualidade sua gestora de energia. Ela será responsável por assessorar sua empresa em todas as etapas da migração, desde a escolha do momento ideal para contratar energia, no envio da carta de denúncia à distribuidora, como também no auxílio ao processo de adequação da cabine de medição.

A Ecom Energia possui um time completo de profissionais especialistas e capacitados para cuidar de todos os detalhes, com segurança, eficácia e transparência. Nós cuidamos da sua energia e sua empresa desfruta de todos os benefícios que o mercado livre de energia tem a oferecer. Entre em contato conosco!

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