O cenário é desafiador para o mercado. Contamos com a crise hídrica e a pressão sobre as tarifas que têm ganhado destaque no noticiário e na agenda de trabalho do governo. No entanto, as empresas continuam buscando informações e cotações com o objetivo migrar para o mercado livre de energia.
Como a liberdade de escolha em relação à migração é um dos tantos pontos de destaque do tema, a Ecom Energia reuniu os executivos da companhia para debater o assunto neste webinar. O executivo de Vendas, Rafael Valim, a analista de Gestão de Consumidores, Raissa Freddo, e o gerente de Gestão de Consumo, Eduardo Bohn, formam o time de especialistas deste evento, que apresenta:
- A conjuntura atual para explicar porquê o mercado livre de energia continua vantajoso mesmo em um cenário de crise hídrica;
- Análise de viabilidade e estratégias de contratação no atual momento de estresse de preço;
- O passo a passo para o processo de migração: elegibilidade, renúncia de contrato e adesão à CCEE, habilitação comercial e técnica, adequação do sistema de medição, abertura da conta Bradesco, entre outros assuntos de extrema relevância para os consumidores.
Clique no banner para acessar o webinar na íntegra:

O ACR e o ACL
A comercialização der energia no Brasil acontece de duas formas: no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e no Ambiente de Contratação Livre (ACL). O consumidor do ACR é aquele que só pode comprar energia elétrica da concessionária responsável pela distribuição em sua região. Esse é o modelo é o mais comum para residências e pequenas empresas. Já no ACL, um dos principais benefícios é que o consumidor tem mais liberdade, já que pode escolher de quem vai comprar a sua energia e negociar as condições. Nesse ambiente ele mantém dois contratos: um com a distribuidora, pelo uso do fio de transmissão, e outro com a geradora, que será a responsável por comercializar a energia a ser consumida.
Hoje, o ACL conta com pouco mais de 9 mil consumidores, entre eles indústrias, shoppings e empresas de grande e médio porte. O crescimento recente do mercado tem sido puxado pelo chamado “varejo” do setor elétrico. São pequenos estabelecimentos, principalmente comerciais e de serviços, com carga baixa, até 1 megawatt (MW). As empresas que estavam no mercado livre, movimentam-se para migrar unidades menores.
A situação do cenário atual
Em razão desses fatores mencionados acima, o mercado livre de energia deve assistir a mais um ano de forte migração. Em 2021, o volume mensal de migrações já é o segundo maior da história (149), ficando atrás somente do recorde registrado em 2016 (192), segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Quem vem puxando essa tendência são os consumidores especiais. A classe respondeu por 82% das 1.960 migrações contabilizadas em 2020, e por 93% das 597 observadas entre janeiro e abril deste ano. Segundo a CCEE, há mais 1.070 processos de adesão em andamento.
Migrar para o mercado livre de energia permite que o consumidor negocie preços de energia e condições de contratação diretamente com geradoras ou comercializadores. As empresas têm a possibilidade de, por exemplo, comprar energia a longo prazo, “travando” preços e evitando, assim, a volatilidade percebida no mercado regulado com o acionamento de bandeiras tarifárias. No ACL, alterações de preços e variações mais evidentes acontecem para os consumidores que estão no mercado “spot”, de curto prazo.
Você pode saber tudo sobre o mercado livre de energia, seus principais benefícios e os detalhes do cenário atual assistindo ao webinar completo. Nas redes sociais da Ecom Energia, também é possível encontrar conteúdos informativos sobre este e muitos outros assuntos. Vale o follow e o play!