O petróleo e o gás natural estão em foco nas rodas de conversa sobre preservação do meio ambiente. Observando as novas políticas ambientais de governos e empresas mundiais, é notório que há um direcionamento para a construção de estratégias na produção de produtos e prestação de serviços que consolidem, em futuro próximo, a utilização, no seu sentido amplo, da energia sustentável. Pela velocidade das primeiras ações, esse futuro pode estar bem mais próximo do que imaginamos. Isso, fora do Brasil.
Grandes e pequenas companhias de petróleo também redirecionam seus negócios tendo como meta a redução dos compostos de carbono na atmosfera, desenvolvendo tecnologias, mudando técnicas e procedimentos de trabalho que as levem a atingir esse objetivo.
Recentemente o novo diretor executivo da inglesa BP, senhor Bernard Looney, declarou a respeito da necessária redução do carbono na atmosfera; “Poucas empresas têm tanto a habilidade quanto a vontade de conduzir as mudanças reais do sistema que o mundo precisa, e deseja ver. A BP é uma delas”.
Embora este seja apenas um compromisso de gestão, essa frase indica que há uma preocupação das empresas de petróleo com a percepção da sociedade de que a melhoria cotidiana do meio ambiente é essencial para a melhoria da qualidade de vida.
Já é consenso que a melhora do meio ambiente depende da substituição dos combustíveis e produtos de origem fóssil. Esta unidade de pensamento é evidenciada nos acordos mundiais para a preservação do meio ambiente, de tal forma que insistente, enaltecem o uso de energias e produtos sustentáveis.
Acima de tudo, isso leva a acreditarmos numa crescente indisposição mundial para o uso de derivados do petróleo. O que diretamente levará para a redução da produção de gás natural em países onde as maiores reservas estão associadas ao petróleo.
Como o Brasil pode se preparar para o uso do gás natural?
O Brasil, para monetizar as suas consideráveis reservas de petróleo do Pré-Sal, precisa correr com as providências legais e regulatórias que disseminem o uso do gás natural. Tal fato permitirá a aceleração da produção de petróleo, pois este não pode ser produzido sem o aproveitamento do gás a ele associado.
O uso geral do gás natural não pode continuar a ser refém de legislações federais e estaduais que foram elaboradas há 30 ou mais anos para garantia do monopólio estatal, e nas suas esteiras legislações estaduais elaboradas por lobby privado, verticalizando para empresas privadas específicas a comercialização e distribuição do gás natural.
Apesar de o Ministério de Minas e Energia estar trabalhando há mais de três anos para a abertura do mercado de gás natural. Quando isso acontecer, ainda será parcial, se acaso não for revista a abrangência das concessões estaduais da distribuição de gás.
Nesse sentido, ajudaria se a venda do controle acionário da Petrobras na Gaspetro não for feita apenas para um interessado, uma vez que as demais ações da companhia já estão nas mãos de apenas um sócio. A sugestão é que a venda pela Petrobras, seja a participação da Gaspetro em cada concessionária estadual, individualmente ou divididas em blocos.
Em síntese, a pressa é para que os diversos agentes envolvidos com o gás abreviem as providências para o aumento de seu consumo, indo em direção ao que é necessário para o aumento da produção de petróleo.
Sem dúvidas, o mercado de gás natural promete crescer nos próximos anos. A experiência da Ecom Energia pode ajudar a sua empresa a se desenvolver nesse setor. Entre em contato.