O aquecimento global e a crescente ocorrência dos impactos ambientais ocasionados por ele colocaram o mundo em estado de grande alerta. Um forte catalisador dessas mudanças climáticas são as emissões de CO2, que em 2022 totalizaram cerca de 40,6 Gt globalmente, segundo a Global Carbon Project. Por isso, para reverter economias pautadas na queima de combustíveis fósseis, a transição energética se torna imprescindível.
A transição energética consiste no processo de mudança da composição das principais fontes de energia de uma matriz, visando a melhora das condições climáticas, bem como o avanço da economia de baixo carbono. Substituindo petróleo, carvão mineral e gás natural, por exemplo, por fontes de energia renováveis.
Nesse sentido, o Brasil é visto como uma potência descarbonizadora, dado que possui grande capacidade para gerar energia limpa. Sendo assim, confira o potencial brasileiro para promover a transição energética e quais fontes de energia você pode contar para diminuir a pegada de carbono de sua empresa. Acompanhe.
Cenário nacional como propulsor da transição energética mundial
Atualmente o Brasil possui condições ambientais e energéticas extremamente favoráveis para fazer da transição energética uma oportunidade econômica. Um dos indícios desse fato, está na apresentação feita pelo Brasil durante a COP 27, no Egito, apontando o país como uma das matrizes mais limpas do mundo.
Dados que comprovam esse fato podem ser vistos no relatório Renewable Capacity Statistics 2022 da IRENA. Pois, com 159.943 MW, sozinho, o Brasil representa aproximadamente 65,3% da capacidade de energia renovável da América do Sul. Nesse mesmo sentido, outro dado relevante é apontado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA): a matriz elétrica brasileira atinge 85% de fontes renováveis, contra uma média de 28% do restante do planeta.
Além disso, dentre as fontes de energia limpa, tais como a hidrelétrica, solar ou por biomassa, a eólica tem sido a aposta da vez. O Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), ressaltou que, no Brasil a energia eólica alcançou a marca de 20 GW de capacidade instalada, o equivalente a 70% de toda a capacidade eólica da América Latina.
Esse dado consta no Annual Wind Report 2022, e este crescimento, cita o Conselho, deveu-se a uma confluência de fatores, incluindo recuperação econômica, aumento da demanda de eletricidade e eficiência de uma indústria de energia eólica consolidada.
Soluções ESG para reduzir a pegada de carbono
Como visto anteriormente, o mercado de energia dispõe de muitas soluções ESG para as organizações brasileiras. Empresas de diversos ramos, como a Braskem, Ambev e Magazine Luiza, já investem na transição energética de suas unidades.
Além das famosas e econômicas soluções, eólica e solar, também é possível produzir eletricidade a partir da biomassa. Para deixar ainda mais palpável, a biomassa pode funcionar a partir do bagaço de cana-de-açúcar, tocos de madeira, resíduos agrícolas e alimentos. Até mesmo de excremento animal que, após decomposto, produz gases que são usados para gerar energia. Vale destacar que outra solução em ascensão é o hidrogênio verde.
Como forma de viabilizar essa transição em sua empresa, o Mercado Livre de Energia oportuniza a escolha da fonte de energia, além de reduzir custos com o insumo. Basta migrar do Ambiente de Contratação Regulada (ACR) para o Ambiente de Contratação Livre (ACL).
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